Blog que retrata o movimento de setas da Associação de Setas de Leiria ,bem como as iniciativas do Ninho das Águias, nomeadamente o Encontro de Minis,Dia do Benfiquista, e outras iniciativas de interesse público. As duas organizações tem sede no concelho de Porto de Mós e Batalha.

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  • quarta-feira, 22 de agosto de 2007

    A minha passagem pela Bullshooter

    No final da época 2003/2004 fui convidado a integrar a equipa do Lucky 7, para a prova Taça Distrital, ao qual acedi de imediato e com muito gosto, porque além de gostar de jogar, gosto muito da amizade, que estas modalidades proporcionam.
    Na época seguinte 2004/2005, fui convidado a capitanear a equipa do Lucky, e assim foi. Começamos a organizar tudo, quando chegou às reuniões de capitães, só havia 7 equipas, 3 do Lucky, 3 do Sportbar, e 1 do Abelha Team. Isto só para mostrar o quanto o nosso coordenador fizera pelas setas, na Taça Distrital tentou arranjar mais equipas, mistas, para haver mais algumas casas a participar, sem ser sempre as mesmas, mas nem isso se conseguiu. Nessa época fomos campeões da Liga e da Taça, e fomos nós para o Nacional. Era em Beja, e estava tudo OK, até ao dia de começarmos a jogar, em que o nome da minha equipa não constava na lista que o coordenador nacional disponha, e chegamos a pensar que não haveria selecção, indignados com a situação, decidimos falar com o coordenador nacional, e ele lá colocou o nosso distrito. Nesse ano o nosso coordenador deslocou-se a Beja para as habituais reuniões da próxima época, quando reparou no nosso descontentamento e nem assim se preocupou com as equipas. Limitou-se a apenas a estar sentado num canto a falar com quem quis, e nem foi falar com as equipas do distrito dele (nunca tinha visto nada assim).
    Nessa mesma época realizamos o 1º torneio de setas do Lucky 7, tivemos 2 dias cheios de equipas jogar, foi espectacular, coisa à qual o nosso coordenador não soube apreciar.
    Na época de 2005/2006, nova reunião de capitães que ficou tudo decidido, mais equipas apareceram e o Lucky passou a ter 4 equipas, 2 masculinas, 2 femininas, ao total eram 18 equipas, 12 masculinas e 6 femininas. Solicito uma segunda máquina para o café, ao qual acedeu de boa vontade (claro, e porque não haveria de aceder?).
    Começou o campeonato e começou a desorganização, folhas de jogo que não aparecem, médias que se atrasam e a manutenção das máquinas que não se fazem. Tínhamos de andar sempre a telefonar para saber alguma coisa, e o campeonato a decorrer, entretanto fizemos o 2º Torneio de setas, ao qual é solicitado uma compreensão ao nosso coordenador distrital, que ele nega, sem mais nem menos. Realiza-se o Torneio e ele passa por lá, como das vezes que foi aos nacionais, sem se integrar com todo o resto. Passados uns dias, recebo um telefonema dele a dizer que queria falar comigo, que tinha algo a propor-me mas, para isso eu tinha de me deslocar à Marinha Grande (visto ser eu o interessado), mas ficamos de falar melhor lá para a frente.
    Fomos novamente campeões Distritais e fomos disputar a Taça Distrital que foi disputada em Moinhos de Carvide, ao qual me foi dito que seria um ano em cada casa que quisesse organizar (mas comunicar isto às casas não é tarefa dele). Na Taça foi uma constante e total desorganização, estava sempre a chamar-me por isto e por aquilo e eu não ganhei com aquilo e nem tinha tempo para estar com a minha equipa.
    Ganhámos a Taça novamente e ele escolheu quem seriam os representantes da selecção distrital que no Porto iriam jogar (a única coisa que fez de jeito), entretanto ligou-me para orientar a selecção no Porto porque ele não podia estar presente devido a outros assuntos (há, isto tudo depois de lhe ser comunicado e no inicio da época na reunião de capitães com o coordenador nacional ter ficado decidido que na próxima época o campeonato nacional seria em Leiria), falamos diversas vezes sobre a selecção ao qual eu lhe lembrei que ele deveria de oferecer algo aos jogadores.
    No dia de irmos para o Porto telefona-me a dizer que mandou o empregado dele levar as coisas para o café Artur (quando lá ia recolher as moedas da máquinas), nem foi capaz de passar por Porto de Mós para isso, bem, mas isto já passou, estamos no Nacional e é chegada a hora da selecção, distribuído, o que o coordenador distrital enviou aos jogadores, quer coletes, quer o dinheiro, fomos jogar e fomos campeões Nacionais e continuou o Nacional, a certa altura sei que a reunião de coordenadores já se tinha realizado e perguntei ao coordenador Nacional se o campeonato Nacional será em Leiria e ele diz-me que não porque o nosso coordenador não compareceu na reunião nem fez nada para que o campeonato fosse em Leiria (coisa que ele sabia que queríamos fazer com ou sem a ajuda dele), entretanto aborrecido com a situação, falo com o coordenador Nacional, ao qual ele me dá a entender o que o nosso coordenador me queria propor, quer dizer já toda a gente sabia, menos o visado, neste caso era EU, com isto, dasse a entrega dos prémios aos que estavam presentes, estes resolveram não entregar o troféu ao coordenador mas sim a mim eu disse que não, e eles retorquiram a dizer que ficavam chateados comigo se eu entrega-se o troféu, e eu disse que só entregava se a minha equipa quisesse que eu ficasse com o troféu.
    É chegado o ultimo dia e por volta das 15:00 horas o nosso coordenador chega ao campeonato e disse que queria falar comigo, eu disse-lhe que não podia porque estava a jogar, mas ele não se dignou a ir ver, nem as minhas equipas nem as outras as equipas de Leiria que lá estavam a jogar e olha que não eram poucas, ele não veio e pouco me importa. Entretanto, por volta das 18:00 horas dá como encerrado o campeonato para ele e regressa, eu saí de lá, às 22:30 horas (e não era a minha equipa que estava a jogar mas sim a do Bunker e fiquei mesmo assim lá a apoiar).
    Passaram-se dias e a meio de Agosto o coordenador distrital ligou-me para saber como estavam as coisas, eu digo-lhe que está tudo a andar bem e que estávamos a organizar a época seguinte, nisso, ele perguntou-me pelos coletes da selecção, e eu disse-lhe que cada um tem o seu porque eu disse-lhes que eram para eles, e respondeu-me a dizer que eram para ser devolvidos, e pedi-lhe o valor dos coletes para pagar, ele calou-se, de seguida fala-me do troféu e eu disse-lhe que não lho entregava porque os jogadores assim quiseram, era uma forma de o castigar (por ele não fazer nada em prol das setas mas sim do bolso dele), mas disse-lhe para falar com eles e que se decidissem entregar o troféu, eu entregava-lhe (mas tinha de ser comunicado por eles, equipa), foi então que ele disse-me que o acordo que tínhamos, tinha ficado bem efeito, e perguntei-lhe que acordo se não tínhamos falado em nada.
    Começa então a época seguinte eu comecei a ouvir que eu não me podia inscrever porque ele não deixava, dá-se a reunião de capitães, eu já de fora, e lá conversaram, tinha pedido ao Marco para convidar o coordenador Nacional para passar pelo café ao qual acedeu e onde estive um bom bocado a falar com ele a trocar ideias, essa época ficamos na 2ª Liga e ganhamos a Taça Distrital, e aqui já se viu a influência de alguns elementos junto do coordenador e inclusive, a entrega a um dos jogadores para fazer a selecção sem critério nenhum.
    Ele fez a selecção e ao que parece por muita pena minha foi uma desgraça.
    Isto passa-se e não sei como, e porquê, com que base (ou aliás até sei) o nosso coordenador castiga-me a mim e ao Marco e pior que isso é expulsar o bar da liga, isto é a paga do nosso coordenador, pelo bar que tem mais feito pelas setas e mais dinheiro tem dado a ganhar, mas como sou homem de palavra e encaro as coisas pela positiva, espero pelo menos que a minha passagem pela Bullshooter tenha servido para melhorar as condições e regalias dos jogadores do nosso distrito.

    Um abraço e boas setas!!!
    Luís Pedro Beato (Bolela)